- André!?
- Que?
- Os gritos desta mulher tão te perturbando?
- Humpf.
- É que a coisa desmanchou, né?
- Sabe o que é?
- Fala.
- Estes gritos.
- Que que tem?
- São da minha mulher.
- Sério? Tá brincando.
- Sério.
- Ela grita desse jeito? Ah! Mulher grita tudo parecido. Nem esquenta.
- É que ela falou.
- Falou o que?
- Hóstia.
- E aí?
- É que quando ela tá com tesão ela fala hóstia.
- Mas por que?
- Ela é andaluza. É uma expressão espanhola.
- Puxa vida. Que peninha de tu.
- Óh. Tá ouvindo? Falou de novo.
- É. Ouvi sim. Ela fala hóstia mesmo.
- Quer ver que se a coisa esquentar ela vai falar “me cago em la hóstia”? Prestatenção.
- Hum.
- Óh! Ela falou. Ouviu?
- Ouvi sim, mas parece que depois disso ela falou mais alguma coisa.
- O que?
- Se não to enganada ela falou “me cago en la hóstia Valdemar”.
- Tem certeza?
- Acho que tenho.
- Taquiuspariu. Não pode ser.
- Por que? Quem é o Valdemar?
- Meu sócio.
- Ai, que júdio, querido.
- Putz.
- E agora?
- Agora vou ficar aqui pra ver se ela goza.
- Mas como é que você vai saber?
- Ela também fala nessa hora.
- Fala o que?
- Por mis cojones.
- Que que é isso?
- Por meus culhões?
- Mas ela tem culhão?
- Sei lá. Acho que na Espanha todo mundo tem porque essa palavra tá em tudo que é frase.
- Entendi.
- Óh, escuta como ela grita.
- Hum.
- Óh. Tá ouvindo? Ouviu?
- Ouvi sim.
- Gozou, a safada.
- E acho que gozou, e gozou muito bem. Falou “por mis cojones” seis vezes.
- Não, não... Não foi tudo isso. Falou três, no máximo quatro vezes.
- Eu contei, querido. Ela ia falar a sétima, mas acho que se engasgou no meio.
- Parius. Valdemar mandou ver. Comeu minha mulher, fiadaputa.
- Mas peraí, André. Você não tinha me dito que era casado.
- Você não perguntou.
- E eu aqui, ainda com pena de você.
- Hum.
- Chupa, chapéu.
- Hum.
- E não chora.
- Hum.
- E para de falar hum.
- Tá.
- André.
- Que?
- Fazer cocô numa hóstia dá tesão?
- Mas por que?
- Ela é andaluza. É uma expressão espanhola.
- Puxa vida. Que peninha de tu.
- Óh. Tá ouvindo? Falou de novo.
- É. Ouvi sim. Ela fala hóstia mesmo.
- Quer ver que se a coisa esquentar ela vai falar “me cago em la hóstia”? Prestatenção.
- Hum.
- Óh! Ela falou. Ouviu?
- Ouvi sim, mas parece que depois disso ela falou mais alguma coisa.
- O que?
- Se não to enganada ela falou “me cago en la hóstia Valdemar”.
- Tem certeza?
- Acho que tenho.
- Taquiuspariu. Não pode ser.
- Por que? Quem é o Valdemar?
- Meu sócio.
- Ai, que júdio, querido.
- Putz.
- E agora?
- Agora vou ficar aqui pra ver se ela goza.
- Mas como é que você vai saber?
- Ela também fala nessa hora.
- Fala o que?
- Por mis cojones.
- Que que é isso?
- Por meus culhões?
- Mas ela tem culhão?
- Sei lá. Acho que na Espanha todo mundo tem porque essa palavra tá em tudo que é frase.
- Entendi.
- Óh, escuta como ela grita.
- Hum.
- Óh. Tá ouvindo? Ouviu?
- Ouvi sim.
- Gozou, a safada.
- E acho que gozou, e gozou muito bem. Falou “por mis cojones” seis vezes.
- Não, não... Não foi tudo isso. Falou três, no máximo quatro vezes.
- Eu contei, querido. Ela ia falar a sétima, mas acho que se engasgou no meio.
- Parius. Valdemar mandou ver. Comeu minha mulher, fiadaputa.
- Mas peraí, André. Você não tinha me dito que era casado.
- Você não perguntou.
- E eu aqui, ainda com pena de você.
- Hum.
- Chupa, chapéu.
- Hum.
- E não chora.
- Hum.
- E para de falar hum.
- Tá.
- André.
- Que?
- Fazer cocô numa hóstia dá tesão?