quinta-feira, 5 de setembro de 2019

ENTRE O ACERVO E O ESTÚDIO




 Pois então nos fomos, mami (Magali Corona) e eu à cidade do Rio de Janeiro para comparecer à exposição chamada de ENTRE O ACERVO E O ESTÚDIO de Marilice Corona, realizada no Museu Nacional de Belas Artes ali na Cinelândia.

Marilice vem desenvolvendo este trabalho já faz algum tempo. Minha visão é leiga, mas tento explicar. Ela faz uma ligação entre trabalhos dos acervos e os seus, quando fotografa a interação das pessoas com os quadros nos museus e pinta as fotografias em seu estúdio.


Nesta ida ao Rio, ela sobe um degrau neste estudo e sigo tentando explicar.

Já faz algum tempo, uma cabeça do escultor Fernando Corona que é nosso avô, estava sendo colocada em seu pedestal pelo funcionário do museu e Marilice registrou o momento que depois se transformou em quadro. Este quadro foi levado ao Rio para fazer parte da expo e no instante anterior a ser fixado na parede, um bombeiro fazia a checagem do extintor e minha irmã flagrou o instantâneo. No hotel, Marilice tirou as tintas pra dançar e com técnica cada vez mais apurada, em tempo recorde, fez uma nova tela interessantíssima. Além desta, criou mais duas, com esta temática de interação com funcionários do museu.

O quadro dentro do quadro dentro do quadro.

Não é lega? Na tarde de sábado estávamos na grande sala, quando reparei duas meninas da brigada de bombeiros olhando os quadros e comentando com entusiasmo. Me aproximei um pouco para conversar e elas estavam surpresas e interessadas com a exposição.

Uma ideia simples que pode ser multiplicada e desenvolvida ao infinito. Uma ideia que desperta interesse e pode se tornar popular, sem deixar de ser inteligente. Acho que talvez seja isto que a maioria dos artistas busquemos.

Afora isto, tivemos a sorte de agarrar dois magníficos dias de sol e junto com Vika Barcellos, que se moveu desde Floripa, fomos almoçar no Forte de Copa. Pedimos os mesmos pratos que pedíamos quando vivíamos por lá e a cozinha continua a mesma:

SALADA SOUZA LIMA
Presunto cru, muzzarela de búfala, tomatinhos, alface e manjericão.

PENNE AOS QUATRO QUEIJOS

RAVIOLLE AO ROSSO
Massa recheada com queijo, molho de tomate e manjericão.

Esta é a minha definitiva sugestão de almoço de primeira no RJ. Além da vista fantástica e a comida deliciosa, é bastante barato.

Encontramos também por lá bons amigos. Nosso primo Alberto Corona, com a Diva e a Úrsula, Antonio Ricardo Ribeiro Cidade, Jorge Teixeira e Fernanda Lago e pudemos celebrar um pouco a vida na Cidade um tanto machucada mas que nunca deixa de ser maravilhosa.

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