segunda-feira, 17 de agosto de 2015

HISTORIETS MUSICALIS 2

Não sei quem me contou que rolou em Paris, e já faz tempo, um insólito concerto de uns indianos famosos.

Teatro lotado, os caras entram em cena, aplaudidíssimos, sentam no chão com seus instrumentos, cítara, tablas e aquelas coisas. Ficam em silêncio e de olhos fechados. Os minutos vão se passando e nada de começar. ...

De repente, o líder dos músicos chama alguém que seria da produção e a ele segreda alguma coisa. O produtor vai até o microfone e diz que, infelizmente, o show não poderá se realizar, pois os artistas sentiram más vibrações no ar.

É mole?

Diz que até já havia uma previsão deste risco. Tipo " só rola show se tiver clima".

Parece que não teve.

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Reza a lenda que uma banda (que não vou dizer o nome) foi fazer um concerto em alguma cidade do interior do Rio Grande do Sul. Esta banda foi uma das primeiras bandas punks do país.

No meio do espetáculo, os integrantes começaram a cuspir no público e aquilo foi irritando a galera que resolveu subir no palco pra bater o brim dos músicos que saíram correndo dali pra salvar a pele. O vocalista gritando. "Que gente é essa? Eles não sabem que é normal a gente cuspir neles"?

Acho que ainda não havia chegado na cidade a informação de que grupos punks cospem na plateia e isso é o maior barato.

Faltou informação.

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A professora entrou na sala pra dizer que a atividade do dia seria falar sobre as profissões dos pais. Tava tudo transcorrendo dentro da normalidade quando um menino disse ser filho de músico. O papo foi maomeno assim:

- Que legal, Paulinho. E o que que seu pai toca?

- Toca fagote, professora.

- Toca o que?

- Fagote.

- Ai, querido. Olha só. Chega aqui pertinho que vou te falar uma coisa. Presta bem atenção, amor. Não é fagote que se diz. Olha bem!

É PA - GO - DE.

Ela falou a palavra bem assim. Lenta e articulada.

Dizem que isto aconteceu de verdade na cidade do Rio de Janeiro.

Dizem também que o menino chegou em casa chateado com a humilhação sofrida e isto fez seu pai ir até à escola no dia seguinte. Com o fagote debaixo do braço, o músico foi pedir explicações à teacher, que envergonhada retratou-se, e gentilmente, convidou-o a falar algumas palavras elucidativas sobre o instrumento e até a fazer uma pequena demonstração deste.

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