- Perna boa.
E não é?
Esta mensagem que vem lá da pré história está profundamente marcada no nosso DNA.
Deixando pra outra hora o capítulo "ancas", que compreende o vasto universo do baixo e do alto umbigo, é importante ressaltar meu imenso apreço pelo complexo formado por coxa, joelho e panturrilha.
Por uma coxa eu mataria, mas começo a desconfiar que a panturrilha exerce uma atração ainda mais patológica sobre mim, pois mais de uma vez já fui visto sendo arrastado pelo passeio público agarrado a uma, balbuciando expressões em latim com fervor e devoção.
Fui obrigado a pedir ajuda profissional pra curar esta rara obsessão mas notei que já na segunda consulta meu psi estava com aquele brilho no olhar tão familiar.
Já tentei também me açoitar algumas vezes, pra ver se parava com isso, mas creio que o tratamento não teve bom resultado, assim como a aplicação da reza búlgara, relato com pesar, não foi eficaz.
Voltando ao assunto "perna", todos devem ter notado que omiti o "pé". É lógico. O pé não merece um capítulo e sim um tomo inteiro. O pé, eu diria, é assunto para toda uma enciclopédia.
Depois de todas estas considerações, julgo importante ainda confessar algo.
Mais do que de pé, eu gosto de mão.
Se as mulheres soubessem o quanto gosto de mão, usariam luvas pra conversar comigo.
E pra terminar esta bobajada de um domingo que sei lá por quê estou acordado às nove da manhã pensando idiotices, vou expor aqui uma das poucas certezas que tenho na vida.
Eu até poderia beijar uma mulher que não gostasse de samba, poderia também abrir uma exceção pra uma dona que torcesse pelo Inter ou até mesmo se ela fosse uma coxinha, mas quer saber o que não faria de jeito nenhum?
Beijar uma mulé que rói a unha.
É sério.
Bueno.
Quer dizer... daí, depende...
Bah...sei lá.
Que vergonha.
Fui.
fc - julho/16/pOa
Bueno.
Quer dizer... daí, depende...
Bah...sei lá.
Que vergonha.
Fui.
fc - julho/16/pOa
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