domingo, 1 de janeiro de 2017

FELIZ ANO VELHO

Neste 17, quero desejar a todos vocês muita bateria neste celulars, porque tendo muita bateria no celulars, o resto tudo a gente corre atrás.

O importante é a rima.

Pra você que bateu panela, que um novo filme passe nessa tela.


Pra você que compartilhou mentira, não repita esta infâmia. De mentira em mentira, o mundo pira.

Pra você que ajudou a ferrar nossa jovem democracia, a justiça cedo ou tarde, vai lhe colher na via.

O 16 foi o ano em que o Brasil mostrou sua cara. O Cazuza tinha muita sacação, não é? No 16 o Brasil saiu do armário e a gente tá podendo entender o que a gente é de verdade. É duro. Mas é o que é.

Pra não sair do prumo no 16, eu tentei me reger pela seguinte frase.

POR MAIS QUE TENTEM DESQUALIFICÁ-LA, A VERDADE É ALGO QUE NUNCA SAI DE MODA.

É muito difícil não sucumbir ao mar de mentiras que se propaga por todos os cantos da sociedade. É muito difícil não aderir ao exército de zumbis que se criou a partir de uma visão de mundo canalha daqueles que detêem o poder e a voz.

Feliz ano novo? O que será novo? Nossa incompetência social gerou uma espécie de feitiço do tempo e talvez por isso, uma amiga tenha me desejado feliz ano velho. Não há como avançar. Há um pântano que não deixa avançar. Não há espaço para o novo. Não há possibilidades para ele.

Por isto, acho que vou usar a mesma expressão, que é título de livro do Marcelo Rubens Paiva,  pra saudar a todos queridos e queridas que dividem pensamentos aqui na rede.

FELIZ ANO VELHO, GURIZADA! ABRAÇOS E BEIJOS LAMBUZADOS A TODOS!

Bah. Lembrei de um diálogo do Millôr.

- O Brasil está melhor.
- Melhor como!!??
- Melhor que no ano que vem.

É por aí. E sabe o que mais? Nem podemos nos queixar. A Síria tá aí nos assombrando. Aliás, antes de bater panela, pense na Síria. O assunto tá ligado, tá ligado?

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