Um comunicador de televisão leu a seguinte pergunta que um assistente do programa havia feito à sexóloga.
- Toda vez que eu mudo a posição, a ereção se vai. O que devo fazer pra isto não acontecer?
A sexóloga respondeu com a maior simplicidade.
- Não mude a posição, não mude a posição.
A plateia riu muito da resposta da doutora e Sônia e Mauro, que estavam assistindo pela TV se olharam e riram também, pois eles não tinham este problema, apesar de estarem juntos havia mais de 30 anos.
Acontece que o casal tinha um truque. Haviam treinado a troca de posições, de forma que ela fosse a mais ágil e rápida possível afim de não dar chance pra coisa desmoronar.
Na noite seguinte estavam na cama e depois de meia hora de esquenta, começaram com o clássico papai-mamãe. Passaram-se alguns minutos e ela se dirige a ele.
- Querido, vamos mudar?
- Vamos. Pra qual você quer?
- Quem sabe Frango Assado?
- Tá. Acho legal essa. Preparada?
- Humhum.
- Então atenção. É no três.
- Tá.
- 1, 2 e....
- 3 aaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!
Os dois deram um berro de samurai sincronizado e em irrisórios dois décimos de segundo estavam colados de novo. Ele pergunta.
- E aí? Tudo certo? Sucesso?
- Sim querido.
- Tá dentro?
- Acho que tá.
- Como assim, acha que tá?
- Quer dizer... Peraí. Tá...Tá sim. Que gostoso.
- Eu adoro frango assado, minha franga.
- Eu também, meu galo!
Nem meio minuto depois é ele quem indaga.
- E aí? Quem sabe trocamos.
- Já?
- É.
- Tá bom. Pra qual?
- Canguru.
- Canguru perneta? Mas esta é sempre a última!
- Sabe o que é? Tem jogo na TV.
- Ah é. Final?
- Semi.
- Brasileirão?
- Não.
- Brasileirinho?
- Copa do Brasil, querida... mas quer parar de fazer perguntas? Desse jeito desanda a maionese. Trocamos ou não trocamos?
- Não sei não.
- Por que não sabe?
- Nunca mudamos de frango assado pra canguru perneta.
- E aí?
- Pode ser perigoso, amor.
- Bobagem. Não dá nada.
- Bom...se você diz.
- Preparada?
- Tô.
- Atenção! no três, hein? 1, 2 e...
- Aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!
Pouco depois tavam os dois sentados no sofá da sala assistindo seu time metendo o terceiro. Estavam animadíssimos, apesar das bolsas de gelo que estavam usando pra ver se desmanchavam os galos azulados que tinham se formado nas respectivas testas. Nisso, os olhares dos dois se encontram. Caem na risada e é ela quem fala, simulando um chororô.
- Ai, amor.
- Tinhas razão, querida. Não te dei ouvidos. De frango pra canguru o furo é bem mais embaixo. Precisamos treinar esta reconfiguração.
- Igual te amo, amor.
- Me too.
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