quarta-feira, 22 de julho de 2020

A FESTA CLANDESTINA

Resolvi fazer uma festa clandestina aqui em casa.

Vai ser no sábado.

Vou chamar de FESTA DO CEM.

Vou convidar cem pessoas.

Cada pessoa tem o direito de convidar cem pessoas.

Cada pessoa tem de trazer cem salgadinhos e cem latas de cerveja.

Agora vem a parte legau.

Ninguém pode beber ou comer salgadinho usando as próprias mãos.

Tem de pedir pra pessoa que estiver do lado direito pra levar a comida ou a bebida na boca de quem pediu.

Por isso também o cem. Cem as mãos.

Não é legau?

Quem infringir a regra vai ter de pagar uma prenda.

Vai ter de ir no posto e voltar com cem garrafas de guaraná.

Agora vem a parte mais legau.

O infrator vai pegar cada uma dessas garrafas, chacoalhar dez vezes di cum força e abrir logo em seguida.

E agora vem a parte mais legau.

Todo convidado que resvalar no guaraná e cair no chão, vai ter de ir no posto e trazer mais de cem garrafas de guaraná e sacudir não dez, mas cem vezes muito di cum força e logo em seguida abrir a garrafa sempre de dois litros.

Cada convidado que cumprir as regras completamente bem tem o direito de ligar pra convidar mais cem pessoas no meio da festa.

Não é legau?

A FESTA DOS CEM

É festa clandestina. Não é pra espalhá.

É sábado.

A mãe deixou. A mãe deixou e ela vai fazer brigadeiro bolo e cachorrinho.

Não é legau?

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