Chato para caralho.
Fórmula 1?
Pior ainda. Massante.
Preciso de mais adrenalina.
Eu gosto é de xadrez.
Faz muitos anos que jogo xadrez, mas não melhoro nadinha minha performance. Xadrez é o jogo dos atentos e eu flutuo todo tempo.
Além do mais, a memória é vital e a minha é volátil.
Mas acho lindo.
Já viram a série?
"O gambito da rainha."
No meio enxadrístico a tradução do título causou irritação, pois esta peça, a mais poderosa da esquadra, leva o nome de Dama e não rainha.
Só aqueles que jogam Damas é que, equivocadamente, chamam a
Dama de Rainha no jogo de xadrez.
Outro termo que causa urticária nos chessplayers é o "comer".
No xadrez ninguém come ninguém. O termo apropriado é "tomar".
Então, a forma mais correta para batizar o enredo em nossa língua seria " O gambito da dama". Os promotores, certamente, esquecendo este tipo de preciosismo, resolveram optar por um título, quem sabe, mais comercial.
O gambito da dama é uma das aberturas mais tradicionais do jogo de xadrez. É uma posição fechada, onde geralmente os dois contendores dispõe suas peças de forma tranquila sem maiores agressões. É assim, assim, um troço meio que retranca.
Mas a série é bem boazinha. Tem umas coisinhas fake mas não chega a comprometer. E é curta. Sete episódios.
A atriz é feinha, bonitinha, charmozinha. Fez um trabalho sutil. Bem bacana.
O xadrez é um jogo mágico e sua história é composta de inúmeras lendas e personagens expressivos e curiosos. Ali no filme está retratado um pouco disso e inclusive algumas partidas jogadas pelos protagonistas sao partidas famosas que foram jogadas por Grandes Mestres do passado.
Diz que a partida da cena final foi elaborada por Gary Kasparov, que assessorou os diretores da película.
Eu sugiro. Achei bonito.
Bonito como o xadrez.
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