Devo ter comentado que há um prólogo, que revela sobre qual assunto o livro versará. Não fosse isto, confesso com amargor, estaríamos ainda mais perdidos.
E devo ter contado também que acabei mandando apaputa.
Ta lá o livro, jogado no banheiro. De vez em quando olho pra ele, mas não me atrevo.
A obra tem capítulos pequenos, de uma página e meia ou duas e sempre termina com a frase “E assim falou Zaratustra”. Sempre que leio isso, marco a página, fecho o livro, coloco a mão no queixo e penso. “E assim nada entendeu Corona”.
Um amigo disse pra eu não esquentar. Diz que posso pegar qualquer capítulo e ler. A ordem não importa. Muito tranquilizador saber disto. Pensei então que dá pra ler de cima pra baixo e do fim pro meio. Tanto faz. Dá na mesma.
E isto me fez lembrar que, faz muito tempo, minha ignorância, que era muito jovem, e eu fomos assistir à Cidade das Mulheres, de Fellini. Já tinha visto Amarcord e não tinha entendido bulhufas. Com Cidade das Mulheres não foi muito diferente.
O filme estava passando no ABC, um cinema de arte aqui de Porto Alegre. Na época, deu no jornal que no dia da estréia, os rolos 2 e 3 foram trocados inadvertidamente pelo operador, o que me fez rir bastante, porque a meu ver, não faria a mínima diferença.
Bueno. Era isso, por hora.
Seguimo peleando.
PS - Nietzsche morreu louco e não comeu ninguém. Bem feito.
FC - abril - 15 - pOa
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