segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

STORYES

É calor.

Por ser calor o mulherio se pela.

Se pela e se fotografa. Na praia, na piscina, em casa na frente do espelho.

E coloca no story.

Peitos, coxas, bundas e às vezes até uma generosidade a mais que já sobrevém o infarto na pleura.
Ah...e muito biquinho.

Então eu printo.

Printo tudo.

Aí imprimo.

Depois de impresso, coloco nome e data.

E catalogo.

Já faço isto há vários anos, mas foi neste ano de pandemia que as mulheres, como que possuídas por alguma entidade suprapartidária, rasgaram a bandeira e os storys nudísticos passaram a chegar aos borbotões, me impossibilitando de seguir organizando meus catálogos da forma meticulosa, como habitualmente faço.

Confesso que tenho trabalho atrasado neste sentido e isto também se deve ao fato de ter sido colocada uma nova estante para abrigar os novos catálogos que somados, já ultrapassam a admirável cifra de duzentos.

A novidade é que meu primo Robson, da locadora, me ofereceu, por quantia módica, verter todos meus prints para o consagrado formato slide.

Achei um ideia fantástica, pois já estava cansado de assistir aos slides daquele passeio do ano de 94 que fiz a Gramado. Só do Lago Negro possuía mais de quinhentos instantâneos. Muitas vezes convidei meus amigos para virem assistir os slides deste passeio, mas certamente por razões desta vida atribulada de cidade grande, jamais puderam vir.

Bueno.

É chegado o momento de ir pro banho, vestir meu chambre bordeaux e tomar meu rivotril flambado.

Passarei o restante da noite ao lado de uma taça de Blue assistindo aos slides dos storyes das moças facebookianas.

Orrevuá.

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