quarta-feira, 30 de julho de 2014
PAREI DE FUMAR!!!
E com isto, minha potência sexual aumentou 8,5%. Verdade verdadeira. Eu já havia comentado isto por aqui, pela rede, e na ocasião pensei até que as pessoas iriam ficar irritadas com este plus a mais que ganhei, mas não. Acharam bacana.
O fato em si de eu ter parado de fumar acabou eclipsando um pouco meu superávit sexual, mas teve gente que jogou especial atenção sobre isto e inclusive um amigo quis saber como posso estar medindo. Ele está curioso quanto à possibilidade de eu possuir um aparelho medidor de potência sexual. Olha só. Quanto a isto nada posso dizer. Não ainda. Apenas posso adiantar que estou representando a Wallita no Brasil e em breve haverá novidades.
Já faz quase 7 dias que não coloco um cigarro na boca e no momento o índice é de 9,8%. Acabei de medir. Varia e flutua de acordo com as idas e vindas de minha mulher até o supermercado, quando a secretária do 502 pode ser vista borboleteando pelos corredores.
Uma nobre advogada facebookiana também quis saber em cima de que número base é que houve este incremento de 8,5. Até parece a mídia brasileira que sempre tenta macular os bons índices do atual governo, quando estes surgem. Não revelo, porque também é segredo. É uma questão de “fórum” íntimo.
Mas posso falar abertamente a respeito do aumento de ereções diárias. São duas involuntárias (uma delas sempre meteórica) e uma voluntária (geralmente estimulada por reza otomana) o que perfaz uma média de 3 ereções dia.
Estas ereções involuntárias trazem problemas de toda ordem. Quando acontecem no lar, sempre há o risco de danificar algum móvel e com o caro que está a mobília não são nada recomendáveis. A louça pode sofrer também com este tipo de fenômeno. Ontem perdemos meio jogo de chá, que se espatifou no chão da cozinha. Uma lástima.
Estas ereções espontâneas acontecem também na rua e lhes conto que ontem pela manhã, numa das filiais das Casas Bahia, tive de me agarrar a uma geladeira por cerca de 7 minutos para disfarçar. Os atendentes ficaram surpresos e alegres, pois acharam que eu teria me apaixonado por aquela frigidaire de 8 mil reais. Quando a coisa se dissolveu, saí da loja assoviando, sem olhar para os vendedores e suas caras de total decepção.
Agora é sério. Fiz esta brincadeira com o percentual porque dia destes fui a um cardiologista. No final da consulta, ele alimentou uma maquininha com meus dados de colesterol, glicose, estas coisas todas, e também o número de anos que fumei mais o número de cigarros que fumo por dia. Este médico disse que o cigarro é pior que o álcool e pior que o sedentarismo. É melhor ser um sedentário que não fuma do que ser um atleta fumante. Palavras dele.
O resultado desta equação foi o seguinte; tenho 12,5% de possibilidade de ter um infarto nos próximos 10 anos. A maquininha disse que tenho 12,5% de chance de ver a cara do “Senhor” a qualquer momento da próxima década. O médico reitera que é um percentual alto.
Este resultado vazou e minha mãe acabou sabendo e me ligou dia destes, me oferecendo dinheiro para eu parar de fumar. Vazou mais, e minha mulher ao saber disto, me ofereceu sexo, ainda este ano, em troca d'eu largar o pito. Comovido com as ofertas, fumei o último crivo falando ao telefone com minha mãe.
E agora ando por aí, bem louco, mais ansioso que anão em comício com a falta do cigarro, mas me sinto muito bem. Caminhando e correndo no Aterro, com fome de frutas, sucos e saladas. Vontade de ter saúde batendo forte. Acho que a gente quer ter saúde pra ser o último a morrer, mas pensando bem, isto não é uma grande bobagem? A gente é SEMPRE o último a morrer. Né?
Fernando Corona - maio - 2014 - RJ
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