Já faz algum tempo eu estava conversando num chat com uma pessoa qualquer e o assunto acabou chegando ao atentado de 11 de setembro.
Esta pessoa estava naturalmente horrorizada, como a grande maioria, com o terrível acontecido. Comentei com ela que eu havia assistido a alguns documentários sérios e que estes, de alguma forma, implicavam os americanos na elaboração do evento.
A tal chamada Teoria da Conspiração, que indicava que os próprios americanos teriam detonado as torres para assim conquistarem o apoio da opinião pública e dos demais países para promoverem um ataque aos muçulmanos. Os motivos seriam: movimentar a indústria armamentista (que manda no planeta) e aproximarem-se dos poços de petróleo (agora os caras tão doidinhos pra meter a mão na Venezuela).
Sugeri a esta pessoa que visse os documentários (inclusive lhe passei os links) e a resposta dela foi taxativa:
- Não vou assistir.
- Por quê? Perguntei, surpreso.
- Porque não quero ficar mais triste.
Achei isto assustador. Uma deslavada demonstração de hipocrisia. Encerrei a conversa irritado e depositei uma cruz em cima desta pessoa. Já faz algum tempo que isto aconteceu, mas nunca esqueci.
Agora vejo no Facebook, repetidas vezes, pessoas que demonstram a mesma forma de se posicionar, que é: Fugir da busca pela verdade. Nega-la, mesmo quando está escancarada. A verdade é uma só. Bonita ou feia, é uma só. A verdade está aí, em algum lugar. É preciso garimpar para encontra-la. Não é sentando a bunda no sofá e assistindo TV que vamos encontrar a verdade. Aliás, descobri que assistir TV nos deixa nas trevas. A TV nos quer bonecos. Nada mais do que isto.
Acho que chega um momento que é importante escolher entre a verdade verdadeira e a verdade que convém. Ultimamente tenho procurado bastante por ela. A verdade verdadeira.
Fernando Corona - 2014
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