Então posto. A página tem vários likes, muito menos que a página dos Minions Sinceros que tem mais de um milhão, apesar de ter apenas três meses de vida. Natural, afinal de contas, Minions são muito mais interessantes do que Platão ou Millôr.
Dia destes fiz uma tabuleta com aquele fundo azul e o símbolo do FB que dizia assim;
Bloqueei os que só postam flor,
depois, os que só postam bichinho,
depois, os que só jogam indireta,
depois, as eternas amarguradas.
Depois bloqueei os que erram o cedilha,
os que só postam frases queridas,
os que só mandam autoajuda,
os que fotografam comida,
as que se fotografam em frente ao espelho
e aqueles que sempre comunicam onde estão.
Depois bloqueei aqueles que avisam que vão dormir,
aqueles que citam salmos e
aqueles que só reclamam.
Quando vi, sobrou só uma meia dúzia de três ou quatro que não posta nada faz mais de ano.
Uma amiga gostou e inseriu em seu comentário um “kkk” e a seguinte pergunta: Que foi? Morreram? A piada dela é engraçada, já que a tabuleta é uma brincadeira mesmo, mas também fiquei pensando que isto é só mais uma verdade.
Já tenho ou tinha, isto não sei bem, alguns amigos facebookianos que se foram. Alguns mais próximos, outros nem tanto. Mas os perfis geralmente continuam no ar, às vezes geridos por alguém querido, às vezes não, e então neste caso logo me vem a imagem de uma nave já não tripulada que ficará a vagar eternamente pelo tempo.
É interessante imaginar que dentre as mil caras que possui, o Facebook também possa servir como uma espécie de lápide, onde as pessoas, com um clic, têm a possibilidade de ver fotos e posts, lembrar diálogos e fatos acontecidos, e de alguma forma, amainar as saudades daqueles que já não estão mais por aqui. Uma lápide, onde se possa depositar flores virtuais. Quem sabe até rezar...
Fernando Corona – 2013
https://www.facebook.com/pages/Cor%C3%B4nicas/1408993059364173?ref=hl
Já tenho ou tinha, isto não sei bem, alguns amigos facebookianos que se foram. Alguns mais próximos, outros nem tanto. Mas os perfis geralmente continuam no ar, às vezes geridos por alguém querido, às vezes não, e então neste caso logo me vem a imagem de uma nave já não tripulada que ficará a vagar eternamente pelo tempo.
É interessante imaginar que dentre as mil caras que possui, o Facebook também possa servir como uma espécie de lápide, onde as pessoas, com um clic, têm a possibilidade de ver fotos e posts, lembrar diálogos e fatos acontecidos, e de alguma forma, amainar as saudades daqueles que já não estão mais por aqui. Uma lápide, onde se possa depositar flores virtuais. Quem sabe até rezar...
Fernando Corona – 2013
https://www.facebook.com/pages/Cor%C3%B4nicas/1408993059364173?ref=hl
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