segunda-feira, 4 de agosto de 2014

PERERECA PELADA

Gostou do título? Foi, né? E se interessou, é claro. É bem sugestivo e atraente, eu sei. É disso mesmo que vou falar. A perereca pelada.

Dia destes andei vendo uns filmes pornô porque tive de fazer um trabalho pra faculdade (todo mundo dá uma olhadinha em filme pornô, mas ninguém confessa que gosta e sou um deles e assim vou dando uma disfarçada) e descobri que os americanos, depois dos peitos grandes e falsos, resolveram que perereca pelada é legal.
 

De onde estes caras tiraram esta ideia? Quem é que gosta de perereca pelada, já que é aquele triangulinho que continua quase nos matando de infarto sempre que a gente vê um?

Claro que é bom que se diga que a floresta amazônica da Claudia Ohana dá um medo danado, mas por favor, nem tanto à terra, nem tanto ao mar.

Qual é o homem que não lembra da primeira vez que tocou os pelos de uma mulher e sentiu-se à beira de um abismo, será que ela deixa, será que não deixa, será que evolui, será que vamos mesmo? 


Os pelos pubianos sempre significaram a grande e talvez última barreira entre o sucesso e o fracasso. Os pentelhos são um signo, um símbolo, o derradeira teste para se ter acesso à gloriosa caverna do pajé. É por isto que penso que os pentelhos das fêmelas deveriam ser tombados. A PEC da pepeca poderia ser votada e esta proibiria pelos com menos de 1 centímetro.

Além de todos estes justos motivos provenientes de nobres sentimentos, é importante ressaltar - à guiza de praticidade - que são os pelos que nos dão a orientação correta para que percorramos o caminho com exatidão. Sem os pelos ficamos sem referência, nos complicamos um pouco, e daí temos de chamar o Seu Avelino, um homem de verdade, pra resolver a questão. Seu Avelino conserta até secador de cabelo, certamente deve entender dos mistérios pererequísticos.

Que me desculpem os colegas facebookianos, mas tive de desabafar através deste protestinho. 


Abaixo as pererecas peladas!

E pra terminar, vai de brinde uma piadinha correlata.

O castelhano entrou num puteiro em Santana do Livramento e foi com a menina pro quarto. Tavam de agarramento e ele botou a mão e sentiu que era uma perereca pelada. Com cara de profunda decepção indagou.

- Y la lana, nena?

Ela respondeu jocosa.

- Ô castija bundão! Tu veio aqui pra trepá ou pra fazê tricot?



Fernando Corona - 2014









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